sexta-feira, 5 de março de 2010
Já temos director de fotografia!
quarta-feira, 3 de março de 2010
Crianças da escola de Sussundenga
Chimoio / Sussundenga
Notícias...
terça-feira, 2 de março de 2010
A Produção
terça-feira, 16 de fevereiro de 2010
MAPUTO I - CONTRADIÇÕES
sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010
II - AS MOTIVAÇÕES
O argumento foi-me entregue para orçamentar em Maio de 2009. Fiquei entusiasmado com a leitura.
Em Junho de 2009 quando surgiu o convite para ir para Maputo, as perspectivas de outros trabalhos na Filmes de Fundo eram poucas e este filme em Outubro / Dezembro era a única produção em vista.
Parti para Maputo para me encontrar com o Pedro Pimenta (produtor), o Camilo (produtor), o Licínio (realizador), o Olivier (Script Doctor), e juntou-se uns dias mais tarde a Ângela Sequeira (1ª assistente realização).
Era intenção arrancar com a rodagem do filme no final de Setembro desse ano.
Após muitas hesitações, o filme “Virgem Margarida”, acabou por ser adiado e entretanto arrancou outra produção na FF.
Nessa semana de trabalho em Maputo, fechou-se o 1º orçamento e realizou-se um 1º casting, mas o intento da viagem era sobretudo para que eu e a Ângela conhecêssemos melhor o Licínio, com quem já me tinha cruzado algumas vezes em casa do Camilo.
O argumento é fascinante, e ouvir o Licínio falar sobre a história e os personagens faz antever um bom filme.
I - AS MOTIVAÇÕES
Muitas são as razões que nos levam a aceitar os filmes. Na verdade, todos temos que “encher os frigoríficos”, mas já agora, façamos as compras que nos dão mais prazer. Ninguém vai ao talho comprar iscas sabendo que não gosta e não tenciona cozinhar fígado. Ao contrario, os mais gulosos não deixarão de comprar o chocolate e os mais boémios umas cervejas e petiscos.
Voltar a África, e particularmente a Maputo é sempre com prazer! Desde que à cerca de 15 anos visitei pela primeira vez Maputo, fiquei desde logo impressionado com a beleza da cidade e das suas gentes.
Já lá voltei por algumas vezes e continua a impressionar-me, agora cada vez mais, que tenho assistido ao seu evoluir e à sua recuperação. A imagem dos imóveis degradados e das ruas esburacadas é um cenário cada vez mais raro. Os prédios sem cor e com grades do rés-do-chão até ao telhado são cada vez menos, e a população aparenta ter conseguido melhorar o seu nível de vida.
Com certeza que ainda há muito para fazer, mas as mudanças sentem-se e vêem-se.
A oportunidade de voltar a trabalhar em Moçambique e num projecto Moçambicano, não poderia deixar de aguçar o meu interesse.
(continua)